Medite na Palavra de Deus

terça-feira, 5 de junho de 2012


Vende-se Tudo!!!
Martha Medeiros

No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos. O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:

- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma  lição de vida.

Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.

Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante. Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas.

Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu. No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.
Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material.

Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo.

Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar. Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida.

Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile.

Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.

Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde.

Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza:

"só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir
,"é melhor refletir e começar a trabalhar o DESAPEGO JÁ!

Não são as coisas que possuímos ou compramos que representam riqueza, plenitude e felicidade.

São os momentos especiais que não tem preço, as pessoas que estão próximas da gente e que nos amam, a saúde, os amigos que escolhemos, a nossa paz de espírito.

Felicidade não é o destino e sim a viagem!

domingo, 3 de junho de 2012

Para meus amigos Mineiros.

Durante escavações no estado do Rio de Janeiro, arqueólogos fluminenses
descobriram, a 100 m de profundidade,
vestígios de fios de cobre que datavam do ano 1000 d.C.

Os cientistas cariocas concluíram que seus antepassados já dispunham de
uma rede telefônica naquela época.

Os paulistas, para não ficarem para trás, escavaram também seu subsolo,
encontrando restos de fibras óticas a 200 m de profundidade.

Após minuciosas análises, concluíram que elas tinham 2000 anos de idade.

Os cientistas paulistas concluíram, triunfantes, que seus
antepassados já dispunham de uma rede digital a base de fibra ótica
quando Jesus nasceu!

Uma semana depois, em Belo Horizonte , foi publicado por cientistas
mineiros o seguinte estudo:

"Após escavações arqueológicas no subsolo de Contági, patinga, timoti,
PassQuato, Pós di Carda, Jijifóra,
Sansdumôn, Pôso Alegre, Santantoin du Monte, Moncarmelo, Lagoa Dorada,
Sanjãodelrei, Beraba, Berlândia, Biá,
Belzonte, Bosta do Araguari, Divinópis, Pará de Mins, Furmiga, Vernador
Valadars, Tiófi Otoni, Piui, Biraci e
diversas outras cidades mineiras, até uma profundidade de 500 metros,
não foi encontrado absolutamente nada.

Concluindo então que os antigos mineiros já dispunham há 5000 anos de
uma rede de comunicações sem-fio:
"wireless".

Nota dos arqueólogos: Por isso se pronuncia
"UAI" reless.
Esse trem de ser mineiro é bão dimais da conta, sô!!!